quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Como uma densa nuvem púrpura, o amor tomou conta de mim. Fiquei desde então vasta como a noite da madrugada, cheia de devaneios, fresca como o vento noturno, eu não sou eu quando o amor está em mim.
Ele fica em mim, todo esfumaçado, distribuído pelos meus poros, dentro de mim e ocupando toda a poesia ao meu redor. Tornando-me poesia do em redor. Cada palavra agora é suspiro, delicados carinhos para limitar atrozes e reviravoltantes sentimentos humanos.
O amor tornou-me inteira, por completo, não sei onde ele começa e eu termino. Ele termina? Somos uma esfera, um planeta, o amor tornou-me um universo. Sinto-me. Sinto-o. Sinto o amado. Ah, o amado... este transformou-se em mim e eu nele, tão belo e necessário choque. Nascimento de outro. Somos um. Três, um. Conflitantes, apaixonados, loucos, desprovidos de sentidos, carregando a essência da vida.

2 comentários:

Rebeca Xavier disse...

e qnd é q o amor nos poupa disto?
=*

Juliana disse...

se amar for como tu diz, quero amar sempre e mais. :*